Comecei dois mil e onze com o firme propósito de fazer um retiro de silêncio. Cheguei até a cogitar a hipótese de passar uns dias na comunidade Taizé que existe em uma cidade aqui perto. E ficar quietinha junto aos monges de lá. Mas, como sempre, não deu em nada e eu tagarelei horrores o ano todo, até sob efeito de anestesia. Agora, alguns acontecimentos nesse início de dois mil e doze me levam mesmo a querer praticar o desapego, em todas suas formas e manifestações, porque gostar de sofrer é lindo nas novelas e na literatura, mas um porre na vida real: aquela em que você acorda insatisfeito para trabalhar e depois tem que lidar com os acontecimentos infalíveis e práticos do dia a dia. Não dá para agregar dramas. Se a vida corre o risco de ficar ainda mais limpinha e plana? Sim, mas é a única que tenho. É preciso cuidar.
6 comentários:
não tem coisa melhor do que se livrar de tralhas emocionais e físicas, principalmente quando as tralhas físicas carregam mais as emocionais. boa viagem!
É preciso sempre cuidar!!! Também faço essas promessas que não posso cumprir, ainda bem que não ficou em silêncio... rs
Bjs! Boa semana!
Anne, eu acho que deve ser um treco bacana conseguir ficar um fim de semana em silêncio num retiro desses. Algumas vezes eu gostaria de fazer um teste desses se eu conseguiria ficar 2 dias em silêncio absoluto.
Também queria me testar, Leo. E para falar a verdade, acho que seria bem proveitoso um processo de purificação desses. Ainda não abandonei a ideia.
Beijos para vocês.
Tbm já pensei em ficar uns dias num mosteiro.... mas pagar uma nota pra ñ poder falar nada, só meditar, acordar de madrugada pra limpar o mosteiro e ainda fazer uma dieta lacto vegetariana....
Acho q nem de graça. =/
Eu só não topava a parte de limpar o mosteiro. Não faço serviço de casa nem em casa.
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