21 de agosto de 2011

Ônibus 2

Eu e meu amigo S. resolvemos passar o dia em Salvador. Não lembro exatamente para onde estávamos indo, mas lembro da mulher morena que entrou no ônibus vestida com um maiô e uma saída de praia. Uns cinco minutos depois ela se levantou e começou a tirar a roupa. Pensem na situação. A mulher andava pelo ônibus do jeito que veio ao mundo. A gente não sabia se ria, se chorava, se fingia não ver ou sei lá. Então o motorista agiu rápido e levou o ônibus até o posto de policia mais próximo onde desembarcou a criatura. Lembro ainda de ter olhado para trás e ter visto a mulher nuazinha, nuazinha, fazendo polichinelos na pista super movimentada diante de dois policiais atônitos.

Ai eu fico pensando como é leve, leve, leve a condição humana a gente não é nada.

8 comentários:

Felicidade Clandestina disse...

vixe, aqui na minha terra? ave maria!

Belos e Malvados disse...

Foi, mas tem um tempinho.

Caminhante disse...

Onde mais poderia ser? (não, comentário de sacanagem. Aqui tbm tem. Imagine o frio!)

Leonardo Xavier disse...

Eu tinha um colega que costumava dizer que juízo é igual um pedaço de papel...

Danielle Martins disse...

Eu fico pensando... não quero passar por uma situação dessa...
Bjs!

Mariana disse...

Pensando bem, é triste, não é não? Alguém lúcido, saudável mentalmente, não faria algo assim, acho.

maria de fatima disse...

Fico imaginando o quanto é tenue o fio que liga a razão à loucura.Meodeus.

Belos e Malvados disse...

Triste é a palavra certa, Mariana.