Eu e meu amigo S. resolvemos passar o dia em Salvador. Não lembro exatamente para onde estávamos indo, mas lembro da mulher morena que entrou no ônibus vestida com um maiô e uma saída de praia. Uns cinco minutos depois ela se levantou e começou a tirar a roupa. Pensem na situação. A mulher andava pelo ônibus do jeito que veio ao mundo. A gente não sabia se ria, se chorava, se fingia não ver ou sei lá. Então o motorista agiu rápido e levou o ônibus até o posto de policia mais próximo onde desembarcou a criatura. Lembro ainda de ter olhado para trás e ter visto a mulher nuazinha, nuazinha, fazendo polichinelos na pista super movimentada diante de dois policiais atônitos.
Ai eu fico pensando como é leve, leve, leve a condição humana a gente não é nada.
8 comentários:
vixe, aqui na minha terra? ave maria!
Foi, mas tem um tempinho.
Onde mais poderia ser? (não, comentário de sacanagem. Aqui tbm tem. Imagine o frio!)
Eu tinha um colega que costumava dizer que juízo é igual um pedaço de papel...
Eu fico pensando... não quero passar por uma situação dessa...
Bjs!
Pensando bem, é triste, não é não? Alguém lúcido, saudável mentalmente, não faria algo assim, acho.
Fico imaginando o quanto é tenue o fio que liga a razão à loucura.Meodeus.
Triste é a palavra certa, Mariana.
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