16 de junho de 2009

Quase um mantra

Na caixa de coisas esquecidas, encontro o livro de orações que minha irmã mais velha ganhou na primeira comunhão (e que eu adorava folhear como se fosse um livro de poemas). Tem capa de madrepérola e um cheiro assustador de passado.

Ó minha doce Mãe, eu não queria essa triste e morna covardia, essa torpe falta de coragem que enlaça e mata aqueles que não agem.

Os versos preferidos também eram premonitórios. E eu nem sabia.

4 comentários:

Lélia Maria disse...

anne, eu tb tinha uma covardia da dar medo, aí eu cansei... e mudei o rumo das coisas.

Glauco Wanderley disse...

E eu, que nao fiz primeira comunhão, que faço? Nem de uma excomunhão posso usufruir.

Belos e Malvados disse...

P/ Glauco. Também não fiz não. Fui "convidada" a deixar as aulas de catecismo porque ia prá lá com blusa decotada, na avaliação das freiras. Juro. (Tinha uns 13 anos, aspecto de mocinha e um guarda-roupa inadequado, na certa). Foi minha irmã quem fez. (rs)

teo disse...

Precisamos criar uma comunidade de pessoas pagãs com mais de 40 anos...
Temos que estudar o livro dito divino para encontrar um meio de irmos para o céu!
abs Teo