26 de abril de 2009

Sonhei...

... que o Marcelo Antony era meu dentista e durante a consulta eu só pensava: quando contar lá no blog, ninguém vai acreditar...

24 de abril de 2009

Feira de Santana no blog de Caetano...

“Já faz anos que acho Feira de Santana charmosa. Sua natureza de entroncamento no nó do Recôncavo com o Sertão; sua prosperidade que resultou em elevação do nível intelectual de gerações novas (quando eu era menino, cidades como Santo Amaro e Cachoeira olhavam para Feira como se fossem professores e poetas olhando para um brutamontes); seu contingente de pessoas avisadas e civis. O paralelo com São Paulo sempre me voltou à mente. Hoje, com Feira liderando a vida acadêmica da região, acho que Santo Amaro, como o Rio, está com um ar de quem perdeu o bonde.”

Obra em progresso.

23 de abril de 2009

As músicas que cantamos...

Acho tanto que o mundo carece de delicadeza. Vontade de ouvir, ouvir, ouvir até...

18 de abril de 2009

Tempos modernos

Blogo Twitto, logo existo.

14 de abril de 2009

Gente,

A micareta começa oficialmente na quinta-feira, mas oito blocos já desfilam amanhã. Então vocês não devem ter notícias minhas até domingo porque estarei trabalhando em escala especial de plantão, ou seja, dobrado.
Acho que não ajuda muito dizer que adorava a festa antes de participar da transmissão dela, né? No tempo de universidade cheguei a colocar barraca com alguns colegas de curso prá custear a ida da gente para um congresso. Terminamos a festa atrás do trio da Margarete Menezes, bebendo de fazer besteira e chegando em casa sem conseguir girar a chave na fechadura. Tivemos o maior prejuízo, óbvio, mas viajamos assim mesmo. Vidas passadas.
Agora, quando o stress começar a pegar (porque pega mesmo - a gente trabalha ao vivo e ao vivo é sempre mais complicado e passível de falhas), pretendo seguir o conselho da Barbra Straissand em uma daquelas cenas adoráveis de Hello Dolly: aconteça o que acontecer, continue respirando...

12 de abril de 2009

Alguma coisa deve estar muitooooooo errada...

... quando o máximo de transgressão (?!) que você se permite é dormir às três horas da madrugada de sábado prá domingo (vejam só: não é nem meio de semana). E ainda sentir aquela sensaçãozinha boa de liberdade por causa disso.

11 de abril de 2009

Oi people... tem alguém ai?

Pretendo fazer um curso de fotografia (na verdade essa é uma vontade antiga) e começar a tirar fotos nas quais as pessoas apareçam com cabeça e pés (até agora tem sido meio difícil). Depois vou criar um fotolog (ainda tá na moda?), porque esse blog está definitivamente em final de carreira. Não dá prá escrever todo dia sobre televisão e preguiça de viver (o que não deixa de ser redundância) e esperar que o povo leia.

No meu tempo de menina, mãe não permitia que a gente lavasse o cabelo na sexta-feira santa. Não permitia quase nada. Agora virou o festival da gula.

Prá descontrair:

Padrão

Fui uma estudante chatinha. Meio CDF demais. Tá certo que conversava um bocado na escola, mas estudava prá valer em casa e nunca estava segura de saber o bastante. Colar na prova? Nem pensar. Passar cola também não: ninguém viesse atrapalhar minha concentração que virava o pior inimigo.
Acontece que chegou o tempo de encarar uma disciplina com a qual não tinha a menor afinidade, conduzida por uma professora insuportavelmente tediosa. Resultado, resolvi chutar o pau da barraca e fui fazer a avaliação sem ter assistido aula direito, nem aberto um livro. Acabei sentada no corredor, chorando horrores pela nota baixíssima.
- Ué, mas você esperava o que? disse a colega mais chegada, fazendo a voz da consciência.
Pois é exatamente isso que me pergunto hoje em dia, quando repito o mesmo padrão: saboto o negócio e depois me assusto com o resultado. Ué, não esperava por isso?

O feio é que já sai da escola há um bom tempo.

8 de abril de 2009

Confissões de uma blogueira...

O passado é o lugar onde me sinto mais confortável. Lá tudo pode: tempo e sentimento se misturam com imaginação.
Iludir-se. Uma arte.

6 de abril de 2009

Semana Santa, micareta e meu idol favorito.

Os feriados deixam de ter importância quando você trabalha em todos eles. Então só hoje acordei para a chegada da semana santa. E depois dela, vem a tal micareta.
Médicos daqui da cidade estão querendo suspender a festa deste ano. Eles temem uma epidemia de dengue, já que foram registrados vários casos até agora. 40 mil no Estado. A mobilização nesse sentido saiu até na página do IG hoje, mas duvido que Maomé mova a montanha.

De repente me toquei que num post abaixo sobre o american idol usei a palavra "polarizar" no sentido de "pulverizar" - que soaria mal de qualquer maneira. Pois é, quem me mandou querer escrever bonito??! Falando no programa, ficou fácil decidir a torcida: Ame-o ou deixe-o . Amo.

4 de abril de 2009

Resumo da ópera...

É sábado e acabo de chegar do trabalho. Tenho uns dvds para assistir, coisas para colocar em dia. E nenhuma, nenhuma, nenhuma vontade.
L. diz que pareço um caranguejo: cada vez mais escondida dentro da casca. Concordo. E ainda tem o lance dos dez passos prá frente e vinte prá trás.
Preciso fazer uma faxina no quarto "da bagunça" para salvar do esquecimento fotos, documentos e livros. Mas desconfio que as coisas só acontecem mesmo quando não pretendo nada.
Então está tudo certo.

2 de abril de 2009

Reencontros

Meu ex-marido mandou para mim hoje vários arquivos de coisas que escrevi há trezentos anos e que ficaram no computador dele quando nos divorciamos. Na verdade, nem sabia que estavam com ele e não pensei muito nisso esse tempo todo (quase uma década), mas amei reencontrá-las, claro.
Para o gesto não passar em branco, decidi postar aqui um destes poemas - um dos meus preferidos. Está ai embaixo.
Não foi feito para o "ex", mas para uma pessoa muito importante na minha infãncia e adolescência e relata as impressões que tive quando nos reencontramos alguns anos depois... Apesar do tom meio acusador, caberia uma dedicatória assim: Para M. S. com o carinho e a saudade de sempre.

Poema dos Vestígios

Segues sem saber que teus pés estão molhados
com aquela água barrenta que não te deixa
e que não deixaste morta no rio que mataste.
Segues sem saber que ela te anuncia anterior ao crime,
ainda longe do trem no qual fizeste
a travessia para o mar.

O trem que agora te assombra

com a possibilidade de revelar segredos
de menino descalço e magro
de menino de olhos assustados
de menino banhado pelo rio
que cortava a cidade quase banida do mapa,
quase simples demais,
pequena demais para o que tu próprio pensas a teu respeito.

Mas o que és senão aquele menino que numa tarde qualquer

deixou tudo para trás e seguiu sem saber que tinha os pés marcados
pela água que não deixou morta no rio que matou.
O que és, senão o próprio rio limitado pelas margens, sem oprimir as margens,
apenas preferindo ignorá-las?

A sede do mar, esquecendo que o mar não se bebe...

(Anne Cerqueira)