Não saber dançar me incomoda incrivelmente mais do que não saber dirigir ou nadar, por exemplo. (Talvez porque no fundo, no fundo, acredite que as duas últimas atividades dependam muito mais de disposição do que de outra coisa). Na adolescência isso foi dureza.
Tive um grupo bom de amigas, todas da mesma escola que eu. A gente vivia se reunindo prá estudar depois das aulas e quase sempre no fim da tarde o encontro terminava com o rádio ligado. As meninas eram o máximo, dançavam, remexiam os quadris, encaravam qualquer estilo. Eu era a única que ficava sentada com cara de tacho.
Nas festas, nos clubes, o que me salvava era que não tinha vergonha de dançar música lenta. Muitos garotos bonitinhos, os Bee Gees tocando o tempo todo...Tá, essa era a parte boa.
Lembro que teve uma festa na turma da gente. Os alunos precisavam fazer uma apresentação artistica, maculelê, jogral, sei lá mais o que. E teve também um concurso de dança. Minha amiga mais chegada me chamou prá participar, assim sem ensaio, nem preparação psicológica. Deu aquela loucura na hora, chutei o senso crítico. Topei. Era um rock. A impressão que dava era que eu ia para um lado e ela prá outro o tempo todo. No entanto a gente se divertiu à beça e riu e riu e riu numa cumplicidade esquisita, mas legal.
E ainda ficamos em terceiro lugar
E ainda ficamos em terceiro lugar
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De três duplas concorrentes.
Não tem aquele ditado: Ignorância é felicidade?! Pois é. Mais ou menos isso.
Não tem aquele ditado: Ignorância é felicidade?! Pois é. Mais ou menos isso.
3 comentários:
Bem que eu achei uma coincidência de postagens bem legal ;)
Eu gosto de dançar como você e a tua amiga fizeram. Não sou do tipo que pega coreografias de clipes e faz altas performances. O bom é se divertir. Inclusive, passei a ter o maior medo de dançar em público depois que comecei a fazer ballet, isso cria uma expectativa...
dançar é máximo, independente de estar no ritmo. só em se balançar, tá massa.
Fizeram uma pergunta no formspring.me pra mim assim ó: "o que te faz sentir viva?".
Ainda não respondi, mas a primeira coisa que me veio em mente foi: DANÇAR!
Acho que sou uma bailarina frustrada, no fundo-no fundo.
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