6 de maio de 2011

O caso do vestido. Quatro.

Eu estava usando um vestido branco com bolinhas vermelhas, de alças finas e corte evasê quando ele me pediu em namoro. O menino era até bonitinho, mas eu achava meio chato, daqueles bonzinhos-demais, agarrados na barra da saia da mãe, então nem cogitei a hipótese.
- Por que você não cresce e me esquece, menino? (Não disse. Nunca tive coragem de falar coisas desse tipo. Só pensei).
Muitos anos depois soube que a criatura estava morando em outro estado, era líder de uma banda de rock underground. Amigos em comum me mandaram fotos e vários vídeos das apresentações dele. E vou contar. Cheio de tatuagem e atitude, voz linda de matar e uma presença de palco pra lá de sexy.

A minha sorte foi que Feira de Santana ainda não tinha viadutos naquela época.

7 comentários:

Caminhante disse...

Mas, Anne, se você tivesse aceitado, ele ainda seria o menino chatinho. Vai ver que ficou revoltado assim por ter levado fora de você! (não é plausível, mas é a hipótese mais legal)

Mariana disse...

KKKKK...a gente faz tantas bobagens quando é adolescente, né?

Belos e Malvados disse...

Nada, Caminhante. Aposto como ele tinha potencial e eu não vi.

Ô se faz, Mariana!

Danielle Martins disse...

Adoro os epsódios dos vestidos, sou fã!
Cara chatinho... kkkkk
Beijinhos!

Lélia Sampaio disse...

ai, amiga... a gente faz e deixa de fazer cada escolha vital. mas é isso, cada um com sua "sorte".

Luciana Nepomuceno disse...

quero o medelito. eu tenho um assim...vermelho de bolinhas brancas. Ah, fico com a idéia da Caminhante.

Maria do Carmo Vieira disse...

Ah, Bela, a gente não pode acertar todas, né?