Depois de Candelabro Italiano, agora vou rever Shirley Valentine, filme sobre uma mulher de quarenta anos que um belo dia resolveu mudar e fazer tudo o que queria fazer. Se libertar daquela vulgar que levava estando junto a alguém. Não, nada com a Rita Lee, só a comparação foi meio inevitável.
Quando fui apresentada à Shirley, na era paleozoica, meu primeiro casamento estava em crise e não foi difícil me identificar com a personagem, embora nunca na vida inteira tenha me encaixado no papel de dona de casa dedicada, submissa e com sonhos reprimidos. Também estava muiiiito longe dos quarenta, fique o registro. No entanto, em casos de dor, perda e recomeço todo mundo fala a mesma língua, não é? Então.
Shirley foi para as Ilhas gregas descobrir que nem sempre os sonhos cabem no lugar onde os colocamos. Pois é, meu bem: um longo aprendizado. Mas na Grécia não tem preço.
6 comentários:
Mais valor ainda conseguir achar essas respostas sem sair de casa. Ou o que resta a nós, sulamericanas.
Eu realmente nunca me vi assim dando uma de aventureiro e rodando o mundo. Eu mentalizo, rodando o mundo nas minhas férias de maneira organizada.
Se bem que tem dias que realmente vem aquela vontade de mandar tudo as favas.
Sua videoteca é excelente. Shirley Valentine eu gostaria de rever. Um dia te conto onde fui chorar minhas mágoas. Me cobre. Bjs
Pois eu vou para itália. Um dia. Breve. Enfim...
Beijos fofos
bem, a minha próxima viagem está entre aracaju e maceió, e eu já me dei conta que meus sonhos profissionais já não cabem onde eu os coloquei. voltei a passar os olhos em editais. ainda estou longe dos quarenta e como não sou uma dona-de-casa... só me cabe mudar profissionalmente.
É!
Postar um comentário