18 de julho de 2010

Depois de Candelabro Italiano, agora vou rever Shirley Valentine, filme sobre uma mulher de quarenta anos que um belo dia resolveu mudar e fazer tudo o que queria fazer. Se libertar daquela vulgar que levava estando junto a alguém. Não, nada com a Rita Lee, só a comparação foi meio inevitável.
Quando fui apresentada à Shirley, na era paleozoica,  meu primeiro casamento estava em crise e não foi difícil me identificar com a personagem, embora  nunca na vida inteira tenha me encaixado no papel de dona de casa dedicada, submissa e com sonhos reprimidos. Também estava muiiiito longe dos quarenta, fique o registro. No entanto, em casos de dor, perda e recomeço todo mundo fala a mesma língua, não é? Então.



Shirley foi para as Ilhas gregas descobrir que nem sempre os sonhos cabem no lugar onde os colocamos. Pois é, meu bem: um longo aprendizado.  Mas na Grécia não tem preço.

6 comentários:

Caminhante disse...

Mais valor ainda conseguir achar essas respostas sem sair de casa. Ou o que resta a nós, sulamericanas.

Leonardo Xavier disse...

Eu realmente nunca me vi assim dando uma de aventureiro e rodando o mundo. Eu mentalizo, rodando o mundo nas minhas férias de maneira organizada.

Se bem que tem dias que realmente vem aquela vontade de mandar tudo as favas.

Luciana Nepomuceno disse...

Sua videoteca é excelente. Shirley Valentine eu gostaria de rever. Um dia te conto onde fui chorar minhas mágoas. Me cobre. Bjs

S. disse...

Pois eu vou para itália. Um dia. Breve. Enfim...
Beijos fofos

Lélia Maria disse...

bem, a minha próxima viagem está entre aracaju e maceió, e eu já me dei conta que meus sonhos profissionais já não cabem onde eu os coloquei. voltei a passar os olhos em editais. ainda estou longe dos quarenta e como não sou uma dona-de-casa... só me cabe mudar profissionalmente.

Maria do Carmo Vieira disse...

É!