Vim correndinho escrever aqui, então a conexão caiu e levou um tempão prá voltar. Agora que consegui acessar o blog novamente não lembro mais do que se tratava. Memória, tsc, tsc. Estou lendo quatro livros do escritor português Al Berto que quero terminar tão logo possa. (Vou por link não, desculpem, ando numa preguiça tremenda). Três de prosa, um de poesia. Esse último é o melhor. Vou lendo e sublinhando o que gosto, o que quero lembrar depois. Daqui há alguns dias ele (o livro) vai estar vivinho da Silva: cheio de marcas. Anotações, cantos de páginas dobrados.
O poema do Al Berto que leio agora:
...regresso a mim
os dedos inchados pela umidade quase sólida da casa
o tempo é um desastre no torpor do vôo...
rasga-se quando devasso o silencio da casa onde vivi
e as cidades derretem-se na loucura...na morte...
...eu sei...
(O melhor da poesia é que você não precisa seguir ordem alguma. Páginas a esmo quantas vezes quiser. Mil livros em um).
7 comentários:
Eu já te disse, eu suspeito que já, que Portugal e portugueses me deixa extremamente sentimental...
"Poesia é o impossível feito possível." É mais ou menos isso, rs! Acho que é de Garcia Lorca,poeta espanhol. No entanto, o google sabe mais que eu.. rs!
Beijos, mãe.
Ps:. adorei isso: "Daqui há alguns dias ele (o livro) vai estar vivinho da Silva: cheio de marcas."
Agora eu sei pq os meus livros adquirem vida própria.
anne, vc é mais feliz do que pensa. só em poder se dar este luxo...
Anne, gostei muito do seu blog!!! Serei leitora e 'cutucadora' de suas idéias... (risos). Beijos Lara
Larinha, querida, seja bem vinda. Garanto que aqui escrevo mais que no twitter. rs. Bjos.
Ai... Jura que você faz isso com o livro? Sou daqueles que tratam os exemplares como Bíblia. Fico me sentindo o monstro do armário se fizer isso. Sempre rolava um sentimento de culpa quando melava uma das páginas por causa dos dedos sujos de manteiga. Acho que vem da minha infância pobre, de pegar livro emprestado da biblioteca. Afff! Eu me senti dando depoimento para o Criança Esperança agora.
Eg, esse hábito meu vem da infância tb. Lá em casa os livros viviam espalhados por todo canto, a gente podia pegar à vontade, fazer o que quisesse. Acho que dessacralizou.
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