21 de abril de 2011

O caso do vestido

O vestido que não mudou minha vida nem era meu. Era da minha amiga R. Ela mesma fez. Pink,  tomara que caia. Desses curtos com a saia armada de tule. Uma espécie de princesa modernosa (ou uma cinderela junkie, Lélia). A festa da escola estava próxima e eu disse:
- Me empresta
e ela:
- Tudo bem.
Depois desse diálogo profundíssimo chego em casa toda alegre e conto para minha mãe.
- Mãe, vou na festa com o vestido de R.
Para que? Mãe disse que não havia necessidade de usar roupa alheia, que o guarda-roupa (sem reforma ortográfica) estava cheio e que tinha acabado de fazer um macacão lindo, lindo, lindo para mim. Este pelo menos cobria os seios, ao contrário de outros.
Então terminou assim. R foi para a festa com um vestido verde-escandaloso. Eu fui de macacão e o vestido pink ficou no guarda-roupa. Tudo bem que dancei e namorei a noite toda e R nem tanto. Mas... sei lá, entende???

9 comentários:

Danielle Martins disse...

Entendo! Se entendo...

Caminhante disse...

Entendemos perfeitamente!

Lélia Maria disse...

vc percebeu que as cinderelas junkies têm uma vocação incrível para o caritó? sorte sua que pulou esta fogueira (rsrsrs brinks)

Mariana disse...

Com certeza! Achei "caritó" ótimo,rs...

Lucila disse...

Pelo que eu sei, você arrasava corações, com ou sem vestido pink.

Maria disse...

Muito engraçado... imagino como se sintiu!
Passa no meu blog qualquer dia desses! =D

maria de fatima disse...

Lu de preferencia, sem vestido, rsrsrsr.
Ninha se foi a R. que estou pensando, mainha fez muito bem em n te deixar usar o vestido. Bjos

Belos e Malvados disse...

Ah, Fau. O vestido era lindo.

Maria do Carmo Vieira disse...

Bem, Bela, de repente o vestido ía até estragar a noite, né?