Além do talento com linhas e agulhas a costureira virou uma espécie de celebridade no bairro por causa de uma galinha. A ave achava que era um gato e vivia ora aninhada nos pés da dona, ora seguindo a criatura fielmente por tudo que é canto. Um sucesso de critica e público que atraia um monte de curiosos e que terminou fatidicamente. Explico.
Mamãe resolveu encomendar um vestido e me levou junto. Eu estava com dois anos de idade e acabei dando uma de Felícia, aquela personagem da Looney tunes que gostava tanto de animais que praticamente torturava todos com excesso de carinho. (Eu vou te amar, te abraçar, te apertar até os olhos pularem para fora da cabeça... Gatinho, gatinho, gatinho). Levem em conta que naquela época eu não tinha a mínima ideia do que era força física e exagerei feio na dose quando tentei tanger o pobre bicho para fora de casa. Resultado: matei a galinha-de-estimação-da-costureira.
Acreditem, não é uma história da qual me orgulhe, mas enfim...
Ah, e o vestido? Não teve. Nem tempo. Eu e minha mãe saimos corridas de lá.
12 comentários:
Meu lado Felícia de ser só tenta sufocar gente - que gosto!
KKKKKK...imagino a cena!
Acho suas histórias um barato,rs.
Pensa assim: a Clarice matou os peixes...
Isso parece uma parte do Mahabharata. Um dia te conto.
hahaha
Lembrei de uma vez que minha maninha acabou com uma ninhada de patinhos quebrando todos os ovos para ver se encontrava os bichinhos dentro...
Pior eu que pisei na minha própria jandaia correndo atrás dela...
=(
kkkkkkkk, adorei o terceiro episódio!!!
Juntando vc e meu cunhado não sei quem é mais hilario!
suas visitas alegram a minha alma!!! lê suas histórias alegram a minha semana! Vc é linda demais para apenas gostar, Ane! Xêrus para uma futura-mais-linda-vovó! Beijossss
rs Galinha de sorte... se fosse eu, pegava e comia.
Felícia é um barato...
Ei, no próximo feriado, bora comer lá em casa? ;-)
Borboletas, estou tentadíssima, principalmente depois daquele post delicioso que você fez.
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