29 de dezembro de 2010

Listinha básica

Na minha próxima vida vou aprender alemão.
Francês numa fluência de dar inveja. Fotografia.  (E ai vou somando milhares de outras coisas que sempre quis e nunca fiz sei lá por que)
Serei uma pessoa móvel. Ora aqui, ora ali. Sem chaves nem utensílios.
Farei mestrado, doutorado, pós doutorado. Nada de preguiça e suas variáveis
Apenas 10 por cento de decisões erradas
Madura e elegante aos quarenta  e poucos.
Nem muito sensível-demais, nem de menos. Tudo na medida exata.

Na próxima....porque nessa tá difícil pacas.


  Be gentle with yourself é o novo Feliz 2011.

A vida dos outros 2

Apaixonado por uma condessa, o piloto de guerra e escritor Antoine Saint-Exupéry quis saber:
- Você me ama?
Ela
- Sim querido, amo muito,  profundamente. Esta noite.

Tirei daqui:

 
 Dor-fantasma -  Phantomschmerz, 2009 

28 de dezembro de 2010

A vida dos outros 1

Acabei de crer que supermercado é igual a festa de novela: acontece de tudo. Lá estava eu, me distraíndo na seção de biscoitos quando noto um casal perto de mim. Acreditem, ele estava com o celular da namorada nas mãos, passando chamada por chamada e exigindo um relatório. Maior cara de pau mau.
Ela:
- Este número é de Fulana, minha colega de trabalho.... Este é de Beltrano. Ele ligou para falar do amigo secreto... Este é o número de Cicrana....Conversei com ela na sua frente, lembra???? -  Etc e etc.
O que mais me incomodou foi que a moça parecia lisonjeada. Aquela história do "ele tem ciúme porque me ama e eu sou a boa do pedaço". Tsc, tsc, sei não.

(Tudo bem que a relação dos dois permita este tipo de coisa, não é da minha conta. Quer dizer, não seria se não a tornassem pública).

27 de dezembro de 2010


Jesus, Maria, José !!!!!!!!

(Para que este alianção, Colin????)

23 de dezembro de 2010

É assim:


Amor, paz, liberdade...tudo isso é necessário. E sapatos confortáveis também, prá gente seguir adiante. Feliz Natal meu povo.

22 de dezembro de 2010

Ei, por que a barba do Noel é de algodão??

Dona M. comprava os presentes da familia com bastante antecedência. Em agosto ou setembro. Geralmente a gente descobria o esconderijo e fazia a festa antes.
- Mãe, deixa a gente brincar agora. Porfavor-porfavor-porfavor. Depois embala tudo novamente.
Ela deixava. E seguia assim até a noite de Natal.  Certa vez um rapaz vestido de Papai Noel chegou na porta de casa com os presentes. Mamãe contratou. Eu já tinha visto a boneca na loja e sabia que tudo não passava de teatrinho, mas entrei no clima. Claro que não ia estragar a festa dela contando a verdade, oras.

Falando em presentes, ganhei novos selinhos: 


Beijos para Danielle e para HG. Obrigada meninas.

19 de dezembro de 2010


Vontade Indómita. (The Fountainhead, 1949)

17 de dezembro de 2010

Neologismo

Meu filho explicando as vantagens do guarda-roupa novo:
- Aquela parte para lençóis e toalhas é bem espaçosa...como é o nome....
Eu:
- Gaveteiro.
- É... gaveteiro. E atrás das portas tem aqueles ganchos para pendurar coisas. Os "pendureiros".

Ah, o povo engraçadinho dessa casa.

16 de dezembro de 2010

Não comerei da alface a verde pétala

Ontem publiquei dois posts e deletei logo depois. Fico pensando em quem tem lista de atualização de blogs, vem aqui crendo que vai encontrar coisas novas e sai de mãos vazias. Juro que estou tentando me tornar uma pessoa melhor e acabar com  este tipo de patacoada. No mais, me dei uma grande prova de afeto e consideração e voltei para a massoterapia. A dor muscular não dá trégua e não  posso ficar pedindo  massagem nas costas para todo mundo. Quer dizer... posso. O povo é que cansa.
Como o assunto era saúde, a massoterapeuta falou sobre a dieta do tipo sanguíneo. Quem tem igual ao meu, por exemplo, não deve comer carne. A explicação é que o organismo não estaria preparado para assimilar esta espécie de alimento. Os demais tipos sanguineos possuem outras restrições.
Tá, descobri que nasci para ser vegetariana. O problema é que não levo o menor jeito. 

14 de dezembro de 2010




Sei lá por que, mas olho esta foto da Marylin e tenho a impressão que ela está dizendo:

"Ah, não se faz mais tempo
como antigamente
Aquilo sim é que eram horas,
dias enormes, semanas anos, minutos milênios,
e toda aquela fortuna em tempo
a gente gastava em bobagens,
amar, sonhar, dançar ao som da valsa,
aquelas falsas valsas de tão imenso nome lento
que a gente dançava em algum setembro...
daqueles mil novecentos ... e sempre ..."

(Paulo Leminski)

13 de dezembro de 2010

Respondendo aos comentários...

do post anterior:

Borboletas, puxar conversa sempre me desgastou horrores. De todos os problemas impostos pela timidez, foi o único que aumentou com o tempo. Quanto mais envelheço, pior fica. (Não sei se lhe ajudou, kkk)

Léo, é...você tem razão. A gente acaba controlando melhor os "sintomas". Menos puxar conversa, no meu caso

Mariana, antigamente eu queria ter o poder da invisibilidade para fazer o que quisesse sem arcar com as consequências...Seria bom, né?

Caminhante, desconfio que estou mais para o Gleek.

Mônica, acho que com conhecidos é bem pior...

Assis, você resumiu tudo. Timidez é mesmo uma coisa avassaladora. Não é nem que eu quisesse uma personalidade efusiva, só um pouco mais de savoir-faire.

12 de dezembro de 2010

O tímido, o super herói e a capa

Tímido é uma espécie de super herói às avessas.  Com certeza veio de outro planeta, usa todo tipo de armadura para se proteger das investidas alheias, tem um ponto fraco que é a falta de jeito, sem falar da  dupla identidade, porque tímido que é tímido só sai da casca mesmo quando se sente muito confortável. E como todo super herói que se preza, tem sua dose de vaidade e exibicionismo. A diferença é que salvar o mundo não está na lista de afazeres. Pensem bem,  livrar do mal Metrópolis, Megalópolis ou MetroCity requer muita coragem, mas nada se compara a atravessar um salão cheio de gente.  Digo porque sei.  Foram precisos anos e anos de treino para fazer isso com uma certa desenvoltura. Algumas das táticas mais eficientes me ensinaram ainda na adolescência.
- Anda até o outro lado como se fosse uma coisa super natural.
- Mas é justamente isso que não consigo...
- É fácil, imagina que está atravessando uma plantação de abóbora...
- Plantação de abóbora.... (ainda absorvendo a ideia)
- Ou que você é a única pessoa vestida...

10 de dezembro de 2010

Idas e vindas 2

Resolvemos voltar de viagem um dia antes do previsto e foi só na estrada, há pouco, que me dei conta da proximidade do Natal. Quinze dias. Geralmente armo a árvore por causa da minha sobrinha de sete anos, que adora o processo, mas agora nem ela se interessou. Então vai ficar assim, meio sem clima, embora semana que vem comece a maratona de confraternizações e aquelas compras infernais com comércio cheio. No mais, tenho o resto das férias para pensar em desfazer a mala que me olha, querendo atenção, lá do quarto. Na ida, um presépio. Na volta, uma presepada. Cheia de coisas que nem usei. Tudo por conta do "E SE". E se faltar alguma coisa? E se faltar alguma coisa e não achar por perto? E se surgir um evento mais arrumadinho?
Agora quero usar o  E se em meu proveito: E se deixar a mala pronta para a próxima? Seja lá quando for.


Nublou ontem e tinha um arco-iris entre as folhas, pena que ele não veio na foto.

6 de dezembro de 2010

Vou sumir uns cinco dias. Curtir um período das férias sem internet. Vejo vocês na volta, ok? Cuidem-se.

4 de dezembro de 2010

A insustentável natureza humana

Houve um tempo em que eu vivia mais viajando que em casa. Tinha um grupo bom de amigos na universidade e sempre que possível a gente ganhava o mundo. Fosse para participar de congressos, fosse por pura diversão. Fim de semana, todo mundo junto,  barzinhos, shows. A vida era uma festa. Mas é claro que havia alguém de fora que se incomodava de algum jeito. E as críticas vinham aos borbotões, veladas, disfarçadas de conselhos,  diretas ou  em forma de piadinhas mesmo.
Depois a fase passou e veio o tempo de trabalhar feito louca. Dois, três empregos, casa, marido, filhos. Época de almoçar dentro do ônibus e de se ver, de repente, perseguindo ambições que nem são suas.
Claro que havia críticas, porque você mais uma vez não estava seguindo o modelo de alguém. E esse alguém precisava se levantar como a grande palmatória do mundo. Chegaram a me dizer que, no futuro, meus filhos "iriam cobrar o tempo que não passei com eles, porque estava mais interessada na minha profissão". Eu era A egoísta.
Mais uma vez o mundo gira, você muda naturalmente . É outro contexto, outras prioridades, você já fez o que quis,  agora quer sossego. Casa, computador, sua bolha. Liga o Foda-se.
Claro que vai enfrentar críticas. Gente que acha que você deveria usar o tempo livre "para coisas úteis" ou que tem algum problema emocional porque abre mão das relações corpo a corpo para conviver com quem nunca viu. É o ser que rejeita a balada para ficar de site em site ou assistindo filminho. Como se isso não fosse resultado de uma escolha.
Em suma, é sempre aquela velha história entre a vizinha A e a vizinha B.
Toda vez que a vizinha A encontrava com a outra, era a mesma conversa:
- Fulana, como você está gorda....
A criatura ainda tentava justificar...
- Mas eu acabei de ter bebê... é normal.
- Cuidado, você é recém casada e sabe homem como é....
Alguns anos depois, quando já moravam em ruas diferentes, a vizinha B, enxuta, dentro de uma calça jeans super gostosa, encontra a outra e pensa: "quero ver o que ela vai dizer agora". E escuta:
- Fulana, como você mudou!!! Sei não, viu....precisa de um pouco mais de carne. Homem não gosta de mulher muito magra.

3 de dezembro de 2010

Idas e vindas

A sagitariana Danielle-Olhos do coração me deu um selo de presente (obrigada, querida) e o  desafio de falar sobre:



Primeiro as regras:

1 - Copie e cole o selinho na sua postagem;
2 - Conte o que lhe faz feliz, entre partidas e chegadas, simples assim!;
3 - Conte quem lhe presenteou, se possível adicionando o link para o blog;
4 - Indique 5 blogs para receberem o carinho e avise-os, para que eles possam continuar a brincadeira.
5 - Volte aqui e avise que já está participando, nesse mesmo post.

As respostas:

Chegadas
Gosto de chegar em casa. Vinda de onde for, a hora que for, como for. Sou canceriana, só não carrego a casa comigo porque não dá.
Avistar uma cidade toda iluminada quando estou chegando de viagem à noite. Acho lindo, me lembra um grande presépio.

Partidas
Os versos do Álvaro de Campos:
Eu sou o que sempre quer partir, e fica sempre, fica sempre, fica sempre .....

E o trecho de uma música - acho que é do Placebo, mas não tenho certeza - assim: Planejo uma grande fuga parado numa fila.
Feliz ou infelizmente, é isso.

Os cinco amigos:

(Anrran!!!! Pensaram que eu não sabia brincar, né?)

2 de dezembro de 2010

Goodbye, hello...


Tudo bem que aqui não neva (fora o algodão na árvore de Natal), mas a foto é fofa