18 de maio de 2010

Em pleno terceiro milênio meu pai ainda chamava jeans de "calça faroeste". Tinha outra coisa que ele falava assim, mas não consigo lembrar o que era. Uma das piores coisas quando se perde alguém é perder também este tipo de memória. Os detalhes, aquelas coisinhas de nada, aparentemente banais, mas incrivelmente particulares.
Em compensação tudo vai ficando mais suave. Sonhei com ele várias vezes nas últimas semanas e nunca, mas nunca mesmo, nos entendemos tão bem.

6 comentários:

Lélia Maria disse...

nada como o tempo para apagar as lembranças. mesmo as boas, desde que as ruins se encarreguem de ir embora também.

Lília disse...

Eu tb venho pensando muito em meu pai, mas ainda não estamos nos entendendo (nem nos sonhos)

Luciana Nepomuceno disse...

Meu pai também chama calça faroeste e isso sempre me enternece de marejar olhos...

S. disse...

Engraçado isso, algumas relações são melhores na memória do que na realidade. Abracinhos.

Leonardo Xavier disse...

kkkk, eu juro que nunca ouvi essa de calça faroeste.No entanto, os país sempre são tipos caricatos... Eu acho engraçado no meu o jeito que ele se comporta de maneira imatura quando vai visitar as minhas tias. Parece aquelas crianças mal criadas...

Maria do Carmo Vieira disse...

Lá em Lajedinho era calça "istop". rs rs