3 de junho de 2010

Recorte

Segundo ano científico. Eu apaixonadissima pelo colega de classe, gordinho, loiro e tímido. Uma manhã, no intervalo, alguém teve a brihante ideia de brincar de jogo da verdade.
- Qual a menina da turma que você namoraria? - perguntaram ao boy e ele disse meu nome, assim, na lata. Não passou disso.
Algum tempo depois, nos encontramos por acaso numa festa.
- E ai cadê o namorado? Ele foi logo sondando.
Pois é. O namorado estava sentado atrás de mim, reagiu com um abraço-demarca-território-a-mulher-é-minha-ninguém-tasca-vi-primeiro e o caso foi encerrado de vez.

 Hoje nem lembro o nome do colega loiro, tímido e sem timing. (Já percebi que nesses casos é sempre a primeira coisa que esqueço).

5 comentários:

Lélia Maria disse...

mas estas paixões são mesmo o máximo. mesmo que depois só fiquem algumas características dos carinhas...

Maria do Carmo Vieira disse...

Eu tive uma dessas aos 9 anos (ele tinha 7). Imagina?!!! rs rs Mas, diferentemente de vc Bela, a minha ganhou um lugar especial no meu coração e, ainda hoje, quando dou uma olhadinha lá na infância, aquele sentimento (é, foi um sentimento de verdade!!!) tá lá. Mas nada malresolvido; apenas uma lembrança boa.

Caminhante disse...

Eu tbm sempre tive uma queda por tímidos.

S. disse...

garanto que ele n esqueceu seu nome. Beijinhos.

Lucila disse...

Ainda bem que esqueceu o nomem dele... rs